Chegaremos aos 100? Teremos depressão aos 70? Voltaremos a estudar aos 80? Abriremos um novo negócio aos 25 ou estaremos desempregados aos 35? Casaremos novamente? E o que é casar?
Descansaremos? Queremos descansar? E por que não podemos dar um tempo aos 30 e voltar com fúria total e reinventados aos 32?
Começo, meio e fim.
Seria mais fácil entender a vida como uma linha de chegada, mas a realidade é, a cada dia, menos capaz de garantir certezas.
Baseamo-nos nas Impermanências do dia a dia para refletir sobre como podemos impactar pessoas, marcas e negócios para um amanhã menos resistente às mudanças.
Etarismo, Idadismo, Ageísmo, Velhofobia.
Todos estes termos evidenciam nossa ignorância enquanto sociedade. A imposição de que temos que ficar jovens o máximo de tempo possível em nossas vidas.
Já pararam para pensar em qual dia ficamos velhos ou em qual dia deixamos de ser jovens? Quem determinou esse tempo? Ele não está obsoleto?
A Permanência da Impermanência é um estudo autoral desenvolvido pela Neura. Por meio do conceito da Impermanência, propomos reflexões sobre nossa relação com a passagem do tempo, que sejam capazes de provocar uma nova maneira de enxergar a vida, a sociedade e a forma como consumimos.
A Impermanência sobrepõe o envelhecimento e a longevidade com a ideia de que a vida é uma jornada
com direções distintas, tempos diferentes e passível de ganho de qualidade ou quantidade que não dependem apenas das pessoalidades, mas também dos eventos que ocorrem cronologicamente e ocasionam o ganho de experiência. A impermanência é uma brincadeira com o tempo, um reconhecimento de que nós e as coisas precisam ir para poder ficar. marcas e o hype hoje fazem sentido, dão like, amanhã podem não fazer. Haverá menos apelo ou terão passado de moda. Nem por isso o impermanente virará descarte, será outra coisa, uma reinvenção desesperada, uma continuação que nada cria, mas tudo continua, passando ou não. Com tempo de sobra ou vida de menos, a impermanência permanece daqui pra frente, cada vez mais rápida, cada vez mais frequente, no seu tempo, enquanto fizer sentido.